25 Agosto 2023 0:12
No dia de hoje (06/09/23) passei em uma consulta com o Dr Rodrigo no Hospital Ifor que é referência (ou era) em ortopedia no Grande ABC.

Marquei a consulta com o Dr Rodrigo, que é cirurgião de coluna, por encaminhamento de outro profissional do mesmo hospital, já que eu havia passado há duas semanas no PS por conta de dor na coluna que está afetando meu dia a dia e que mesmo com os medicamentos não está resolvendo minha dor. Esse médico do PS pediu para que eu realizasse ressonância das colunas cervical e lombar com suspeita de desgaste lombar e me encaminhou para um cirurgião de coluna, no caso o Dr Rodrigo.

Minha consulta estava marcada para as 14h20, cheguei as 14h e esperei mais de 1h30 para ser chamada para a tal consulta com o Dr.

Entrei na sala juntamente da minha mãe que estava me acompanhando. Ele pediu para que a gente se sentasse e minha mãe perguntou se podia fechar a porta do consultório e ele falou que não, que era melhor deixar aberta (aqui temos o 1º erro, já que não houve privacidade alguma).

A consulta durou cerca de 3 minutos, sendo que a paciente que estava antes de mim levou quase 10 vezes esse tempo para ser atendida por ele.

Durante essa "consulta" de 3 minutos, dois atendentes e 1 médico entraram na sala para resolver problemas de sistema com o Dr, o que, novamente, não é da minha conta e que não deveria ter acontecido em hipótese alguma no momento de uma consulta. Ele disse que em 1h tinha atendido apenas uma paciente e que estava tendo que fazer tudo escrito a mão, tendo que correr com as consultas.

Contei todo o histórico dessa minha dor pra ele, que deu pouca importância. Levei os exames que o outro médico do PS havia pedido e mais um exame de uma vascular que achei que seria bom ele ver. Ele mal olhou os dois exames, disse que não era nada demais e que era algo muscular.

Receitou fisioterapia, mandou eu fazer exercícios para fortalecer a coluna (algo que sempre fiz e nem por isso tive dores como essa) e um remédio para manipular em PLENO FERIADO (ou seja, dias e dias de espera para poder começar a tomar o remédio) e ainda pediu para me ver em 30 dias.

Minha mãe chegou a perguntar se talvez tivesse algo para usar nessa área que ajudasse a aliviar a dor e o dr respondeu que não, que era pra eu fazer qualquer exercício de fortalecimento.
Tudo isso enquanto estava um barulho enorme fora do consultório e que estava super atrapalhando já que o mesmo não deixou que fechasse a porta.

Ao sair da sala, trombei com uma atendente na porta para falar com ele novamente.

Saí de lá indignada!
Eu como profissional da saúde, com dores há cerca de 3 semanas, passei em consulta com um profissional ao qual fui encaminhada, sinto vergonha e revolta de ter sido atendida pelo Dr Rodrigo.

Como um médico não consegue fazer o básico em uma consulta?
Cadê a anamnese?
Cadê o contato nos olhos?
Cadê a privacidade e total atenção àquele paciente que está atendendo?
Cadê a calma e a escuta ativa?
Cadê a resolução daquele incomodo de modo mais rápido e uma medida a longo prazo?
Cadê o cuidado?
Afinal, não foi para isso que o Dr estudou?

O motivo de tal pressa seria por ser uma consulta por convênio médico ou por que o dr é realmente assim?

Eu, que busquei uma consulta com um especialista da área, me sinto totalmente desemparada.

Essa também é uma crítica ao Hospital Ifor, que talvez não conheça os médicos que estão atendendo os pacientes que o procuram. Não visem apenas dinheiro, visem saúde!

Não indico o dr Rodrigo para ninguém.
Estou com uma dor que está me incapacitando cada dia mais e irei procurar outro profissional, talvez um que realmente queira cuidar de mim.

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