BONDÃO Um serviço de bondes foi disponibilizado como alternativa para ligar a cidade de Campinas à Fazenda das Cabras no distrito de Joaquim Egídio, e em 1919 passou a circular o "bondão", apelido dado a ele por ser bem maior que os bondes abertos da área urbana.
Em frente à Estação de trens da Companhia Paulista (atual Estação Cultura) ficava o ponto inicial, de lá seguia pela Avenida Andrade Neves, passando pelo bairro Guanabara, pela fazenda Vila Brandina situada pouco antes da Estação Engenheiro Cavalcante (na época uma parada com plataforma simples e descoberta em uma das mais importantes fazendas de gado leiteiro da região) e finalmente atingia a zona rural em Sousas e Joaquim Egídio.
Em 1911 a linha é comprada pela CCTLF, foi convertida em bitola métrica e no dia 18 de março de 1917 era inaugurando o percurso de 17km. No ano de 1919 o percurso foi estendido em 15 km até o bairro rural das Cabras no distrito de Joaquim Egídio.
A linha foi adquirida em 1928 pela companhia americana Electric Bond & Share, e novamente vendida em 1946 para a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) que em 1952 vendeu para a Estrada de Ferro Sorocabana (EFS). Para a linha das Cabras a EFS comprou quatro bondes simples de segunda mão da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.
No dia 30 de setembro de 1954 o sistema de bondes da cidade foi absorvido pela Companhia Campineira de Transportes Coletivos (CCTC), que contava na época com 28 bondes, 13 linhas em 26 km de percurso comprado pela prefeitura por Cr$ 3.000.000,00. A CCTC chegou a ter 58 km de trilhos implantados.
Em 10 de fevereiro de 1960 a linha da EFS até Cabras foi fechada, os 7 km iniciais se tornam a linha 14 de bondes. Com o aumento do tráfego de automóveis na cidade, o sistema de bondes campineiro passou a sofrer conflitos na área urbana, pois tinha estrutura simples.
Os bondes circulavam por ruas estreitas e utilizavam mão única. Haviam desvios em determinados pontos das rotas para permitir a passagem de outro bonde da mesma linha ocupando quase toda a largura da rua.
Por conta disso, alguns motoristas começaram a difundir a visão de que os bondes causavam transtornos, gerando a extinção das linhas em 1964.
O último bonde passou na noite da sexta-feira do dia 24 de maio de 1968 deixando saudades para muitos usuários do eficiente e limpo sistema de transporte. O bonde elétrico funcionou por 56 anos e o sistema de transporte por bondes como um todo perdurou por 89 anos.
Local agradável, as vezes abrem para visitar o museu (bem pequenino) das estradas de ferro da região. Aos finais de semana tem um food truck na frente, o local é point dos ciclistas.tem um tucano "quase de estimação" de tão manso que é no local.
Minha visita ao local foi boa, os instrutores locais são bem gentis, os cachorros do local são bem carinhosos e o local em sí dá uma sensação agradável.
Chegamos sem nenhum conhecimento e fomos muito bem recepcionados e orientados. Parabéns pela dedicação! É um dos primeiros lugares a visitar com certeza!
Não tem muito mas tudo que tem é mais do que suficiente. Uma maquete de Campinas mostrando a cidade dividida por região hidrográfica, muito interessante, lugar bem cuidado e guia muito gentil e com auto astral.
Local remete o valor do patrimônio a sua história, por ser uma moradia da época da linha férrea, adaptada para um cento Ambiental e Centro Turístico da região. Internamente existe um pouco da história, cultura, turismo rural e uma maquete com os detalhes da região, vale sim, muito em conhecer e se deslumbrar da história do local.eu recomendo, eu indico, eu visito regulamente, o Sr. Eros um grande guardião do local.