Lumaê Pratas

Tenho a Lumaê e todas as profissionais como as melhores. Em especial Paula que tem um perfil humanizado e excelente vendedora. Amo todas e o atendimento com excelência. Parabéns Lumaê. Parabéns gerente Lidiane e Érica.

A joalheria é especializada em joias de prata. Eles têm apenas 2 locais que eu conheço, mas só visitei este local, no shopping Manaira. Já comprei muitas peças la tanto para mim quanto para presentes, e um dos melhores lugares para comprar prata aqui. Eu confio neles para me vender o que eles dizem que estão me vendendo.
Os vendedores são muito prestativos e atenciosos e a loja é decorada e organizada com muito bom gosto. Já estive aqui muitas vezes e provavelmente estarei aqui muitas mais vezes no futuro. Como falei acima até o momento só tenho a elogios.

Dizem mil maravilhas das joias e semi-joias deles e esquecem de falar pro cliente a realidade do produto que são super caros em comparação com outras loja e não faz jus ao nome da loja e aos valores, atendente que não sabe trabalhar com público e não sabe resolver problemas, não recomendo essa loja

Ótimo atendimento, funcionários cordiais e receptivos. Produtos com um valor razoável e qualidade a altura.

Ótima, Ótimo atendimento, ambiente impecável. Vou voltar mais vezes a Lumae pratas

Muitas opções em prata. Peças em vários estilos, design e valores. Boas opções para presentes. Bom atendimento.

Elogio da Sombra

A velhice (tal é o nome que os outros lhe dão)
pode ser o tempo de nossa felicidade.
O animal morreu ou quase morreu.
Restam o homem e sua alma.
Vivo entre formas luminosas e vagas
que não são ainda a escuridão.
Buenos Aires,
que antes se espalhava em subúrbios
em direção à planície incessante,
voltou a ser La Recoleta, o Retiro,
as imprecisas ruas do Once
e as precárias casas velhas
que ainda chamamos o Sul.
Sempre em minha vida foram demasiadas as coisas;
Demócrito de Abdera arrancou os próprios olhos para pensar;
o tempo foi meu Demócrito.
Esta penumbra é lenta e não dói;
flui por um manso declive
e se parece à eternidade.
Meus amigos não têm rosto,
as mulheres são aquilo que foram há tantos anos,
as esquinas podem ser outras,
não há letras nas páginas dos livros.
Tudo isso deveria atemorizar-me,
mas é um deleite, um retorno.
Das gerações dos textos que há na terra
só terei lido uns poucos,
os que continuo lendo na memória,
lendo e transformando.
Do Sul, do Leste, do Oeste, do Norte
convergem os caminhos que me trouxeram
a meu secreto centro.
Esses caminhos foram ecos e passos,
mulheres, homens, agonias, ressurreições,
dias e noites,
entressonhos e sonhos,
cada ínfimo instante do ontem
e dos ontens do mundo,
a firme espada do dinamarquês e a lua do persa,
os atos dos mortos,
o compartilhado amor, as palavras,
Emerson e a neve e tantas coisas.
Agora posso esquecê-las. Chego a meu centro,
a minha álgebra e minha chave,
a meu espelho.
Breve saberei quem sou.

Jorge Luis Borges