31 Julho 2023 3:55
Uma obra arquitetônica com ricos detalhes, greande contrução barroca que se encontra em total abandono e em fase de destruição.
08 Junho 2023 11:54
No início do século XVI, o Engenho Gargaú pertenceu a Ambrósio Fernandes Brandão, autor da celebre obra "Diálogo das Grandezas do Brasil". Desde as primeiras tentativas da invasão holandesa a localidade, em 1631, o engenho foi local de resistência das forças luso-brasileiras, abrigando, inclusive, soldados e civis durante o conflito. Quando finalmente os holandeses conseguiram o controle da capitania em 1634, Jorge Lopes Brandão, filho de Ambósio Fernandes e herdeiro do Engenho Gargaú, partiu em retirada deixando abandonando a propriedade. Anos mais tarde, em 1635, o engenho não moía, pois, se encontrava “em parte arruinado”. Em 1637, dada a trégua dos conflitos e a tentativa de retomada da produção do açúcar, os holandeses confiscaram a propriedade e venderam para Isaac de La Rasière, um dos homens mais ricos a serviço da WIC na Paraíba. O engenho foi adquirido por 110 mil florins, em seis prestações anuais, passando o nome do engenho de Gargaú para Engenho La Rasière. Continuou sem moer em 1637 e 1639, embora dispusesse de um partido de lavrador de sessenta tarefas (3 mil arrobas), que as moía no engenho São Miguel Arcanjo, também pertencente a Rasière. Em 1640, foi incendiado por Vidal de Negreiros, "mas o fogo foi extinto". Com a retomada dos conflitos entre holandeses e luso-brasileiros em 1645, o engenho foi abandonado. No entanto, entre 1654 e 1655, foi constatado no relatório do holandês Schoppe que o antigo engenho foi transformado em praça de resistência dos holandeses, sendo ali instaladas 3 peças de artilharia.
No local do antigo engenho encontra-se somente a antiga capela e ruínas da velha unidade produtiva. Em 2006 uma equipe da New Holland Foundation em expedição para encontrar e estudar a atividade dos holandeses pelo nordeste estiveram no engenho, não encontraram o forte, pois alegaram que a possível localidade do mesmo é de difícil acesso.

MELLO, Evaldo Cabral de. O bagaço da cana. Engenhos de açúcar no Brasil Holandês. São Paulo: Penguin – Companhia das Letras, 2012, pp. 167-168.
22 Março 2023 16:10
Lugar bonito pra fotos, as já está ruim o acesso e dentro esta deteriorado, n tem como entrar
19 Maio 2022 4:29
Mais uma linda peça arquitetônica que remonta a tempos distantes da nossa história, mas que está entregue ao descaso e abandonada à própria sorte.
Conta-se que D. Pedro II esteve por essas bandas certa vez e visitou essa igreja. É uma pena que uma peça tão interessante esteja caminhando para desaparecer.
14 Julho 2021 9:14
Lugar muito bonito, porém, o teto é bem velho e passa a sensação que vai desabar. Então é necessário ter cautela para entrar.
29 Junho 2020 20:05
Lindo lugar!
Das capelas abandonadas por séculos, essa é das em melhor condição. Paredes ainda de pé e telhado ainda no lugar.
Marimbondos e morcegos são esperados, mas um casal de corujas brancas com ninho por lá realmente foi maravilhosamente surpreendente! Incrível a surpresa. Fácil acesso, moradores simpáticos e aventura garantida. As crianças adoraram, os idosos reclamaram da caminhada.
07 Março 2019 1:27
Antiga capela, construção do domínio holandês, a construção de encontra em ruínas e quase abandonada, já não existe mais nenhuma escultura, mas ainda tem uma escada de madeira que dá acesso a parte das janelas da frente, mas ainda tem muitos traços em boas condições, vale apena visitar.

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