13 Junho 2023 14:39
Lugar top demais.
Voltarei lá sempre que possível.
Bom de peixe e lugar maravilhoso.
11 Junho 2023 19:38
Relato de Pescaria no Rio Juruena, Pousada do Caju, maio de 2023: O rio que não para de surpreender

Pescamos no rio Juruena há mais de dez anos e não é exagero dizer que todo ano encontramos um rio completamente diferente do ano anterior: espécies pouco pescadas, são capturadas, locais onde raramente pescamos algo, se tornam pontos produtivos, dentre outras surpresas que tornam esse rio apaixonante.

Normalmente pescamos em junho ou em agosto com nível da água mais baixa. Nesse ano, decidimos pescar com nível um pouco mais alto para experimentar. Chegamos na Pousada das Araras, na Ilha do Caju, município de Juruena, MT no dia 29 de maio à tarde e, de fato, nos deparamos com um rio mais caudaloso e com águas ligeiramente mais turvas. A vontade de pescar era tanta que corremos para arrumar as tralhas e já fomos para o rio para aproveitar o finalzinho do dia. E valeu a pena: cacharas e trairões na ponta da linha, rasgaram as águas do belíssimo rio.

Os primeiros dias foram dedicados a exploração: entender como se pesca nesse “novo” rio. Tivemos menos ações das famintas cachorras no poção, mas uma avalanche de ataques e capturas de trairões que realmente nos chamou muito a atenção, especialmente no final da tarde e em pontos que antes não eram tão ativos. Tivemos capturas das tradicionais cacharas, jaús, jurupecéns e corvinas (que no Juruena alcançam um tamanho incrível), mantendo a frequência dos anos anteriores, especialmente nos areões e bocas de córregos e lagoas.

Para completar as novidades, tivemos a captura de jundiás e pacus borrachas, espécies pouco pescadas em anos anteriores. E por fim, recebemos a visita inusitada de um tamanduá-mirim que, para se salvar da enchente, abordou em um de nossos barcos. Ajudamos o bichinho e fomos retribuídos com sua beleza.

Para os apaixonados das iscas artificiais no “bait cast” tivemos novidades também. Pouquíssima ação de tucunarés nas corredeiras, onde reinaram as matrinxãns e as velocistas bicudas, sempre dando um show de explosão na superfície. E as surpresas não pararam por aí, os trairões que raramente atacam as artificiais, nessa temporada literalmente destruíram nossos sticks na superfície, com exemplares de mais de 5kg capturados e várias linhas, garateias e “snaps” estourados. Por fim, os tucunarés apareceram nas bocas das lagoas em quantidade e tamanho surpreendentes.

O que mudou também foi a pousada: Sr. Pedro de volta dando show de hospitalidade e atenção, mantendo a ordem, limpeza e as refeições nos horários e qualidade usual. E a maior novidade, internet na ilha, sinal dos novos tempos, facilitando comunicação e a atualização das mídias sociais em tempo real. Dá até para fazer “home office” agora!

Porém, algumas coisas não mudaram: o excelente clima de camaradagem e companheirismo da turma de pescadores; resenha da noite divertida, ajuda mútua, troca de informações e dicas; e a paz tranquilidade e natureza intocadas. Realmente é um privilégio poder pescar nesse rio e nessa pousada, evoluindo a cada ano. Não vemos a hora de voltar ano que vem e poder nos surpreender novamente.

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