Clínica Dueto Terapia
2 avaliações Av. Saturnino Rangel Mauro, 16 - Praia de Itaparica, Vila Velha - ES sugerir uma edição
22 Agosto 2023 2:17
Sei que a internação é compulsória, sei que não há escolha, mas se você tiver oportunidade de escolher não ir especificamente pra essa clínica, escolha não ir para a Dueto.
Às vezes não avisavam para a minha mãe o que ia acontecer na clínica e avisavam pra outros pais, fora o fato de que não deixavam minha pediatra nem minha terapeuta do CAPSI me visitar. Ambiente insuportável e até me causou danos mentais simplesmente por ter passado pela internação, a dueto arruinou minha vida.
Às vezes não avisavam para a minha mãe o que ia acontecer na clínica e avisavam pra outros pais, fora o fato de que não deixavam minha pediatra nem minha terapeuta do CAPSI me visitar. Ambiente insuportável e até me causou danos mentais simplesmente por ter passado pela internação, a dueto arruinou minha vida.
14 Agosto 2023 7:25
Meu filho ficou internado pouco mais de 3 meses na clínica. Com certeza foi a maior quebra de expectativa tê-lo internado na Dueto, por mais que compulsoriamente, a visão que me foi passada de como era e da primeira até a última impressão que tive foram totalmente opostas.
Um ambiente sujo, para não dizer imundo. Sangue de menstruação, urina e tufos de cabelo em tampas de vasos sanitários. Não era disponibilizado nem ao menos o shampoo no banho da manhã e da noite, apenas o da tarde era completo.
A má vontade dos funcionários e o desrespeito era grande o suficiente ao ponto de negarem a entrega das escovas de dente por pura preguiça de trabalhar, não passava de 2 escovadas por dia. E por falar em higiene bucal, os copos eram selecionados porém, mal higienizados. Raramente, porém ainda acontecia, os funcionários pegavam os copos de outros pacientes para servir os contidos na sala de observação, e era apenas um copo para cada.
Os adolescentes foram tratados sem nenhuma dignidade durante as internações, somente 1 hora por semana de visita ao paciente e 15 minutos de ligação.
Os itens pessoais eram direcionados à caixa de doação, inclusive os que eu levava para meu filho, eu levava fio dental escondido para poder passar em meu filho pois ele não tinha direito lá! Pasta de dente, absorvente (pois ele é um garoto trans, que também não foi tratado de forma correta nem pelos funcionários), sabonete e etc.tudo chegou errado para ele. Eu recebia pedidos da clínica de produtos que meu filho pedia, gastava meu dinheiro para comprar e na visita ele me informava que ele não havia pedido nada.
Só disponibilizaram o pimbolim e o ping-pong pois eu briguei com a direção, eles não tinham nada para fazer lá além de uma TV quase parando de funcionar e 3 sofás, com 3 espaços em cada, no total cerca de 9 assentos para mais de 15 pacientes! A maioria deitava ou sentava no chão pois não era permitido subir aos quartos no horário do dia.
Meu filho apanhou 3 e quase 4 vezes lá pela falta de segurança, ele nunca bateu em ninguém lá e nunca provocou nada.
Sobre o fato de ele ser um garoto transgênero: os funcionários e os pacientes forçavam ele a tomar banho e ficar nu ao lado de meninas, ele só não teve de ficar pois ele brigou com eles e lutou pelos direitos. Era forçado também a dormir com as meninas e teve o seu nome de registro descoberto pela falta de sigilo.
As avaliações 5 estrelas são especialmente de uma das sócias e de dois colaboradores, as 3 avaliações positivas não estão valendo.
Quando meu filho ficou com gripe (que ele pegou lá dentro, só não pegou piolho duas vezes pois ele havia raspado o cabelo) não o medicaram adequadamente, quem teve que recorrer a isso foi ele próprio! Eu tive que pedir cobertores pois dormiam todos com lençóis e ele estava passando frio na época que estava doente, eu tive realmente que brigar por cobertores.
De sete dias na semana: dois dias ele tinha duas horas para desenhar, pintar ou escrever em papéis com uma das sócias monitorando, e cerca de três dias um professor de educação física que aparecia para jogar futebol e fazer circuito.
Não é só isso, e saber que não é só isso é decepcionante pois eu tentei a todo custo entrar em contato com a clínica. A falta de competência, respeito e comunicação foram tão grandes que me avisaram da alta dele muito em cima da hora.
Antes de internarem seus filhos, busquem saber sobre o lugar, a falta de conhecimento sobre pode gerar consequências graves.
Mas tudo tem seu ponto positivo, queria parabenizar o trabalho da Margareth do RH e os seguranças muito simpáticos, uma das poucas e únicas pessoas talvez que realmente tiveram empatia e trabalharam bem por lá, vocês foram humanos!
Um ambiente sujo, para não dizer imundo. Sangue de menstruação, urina e tufos de cabelo em tampas de vasos sanitários. Não era disponibilizado nem ao menos o shampoo no banho da manhã e da noite, apenas o da tarde era completo.
A má vontade dos funcionários e o desrespeito era grande o suficiente ao ponto de negarem a entrega das escovas de dente por pura preguiça de trabalhar, não passava de 2 escovadas por dia. E por falar em higiene bucal, os copos eram selecionados porém, mal higienizados. Raramente, porém ainda acontecia, os funcionários pegavam os copos de outros pacientes para servir os contidos na sala de observação, e era apenas um copo para cada.
Os adolescentes foram tratados sem nenhuma dignidade durante as internações, somente 1 hora por semana de visita ao paciente e 15 minutos de ligação.
Os itens pessoais eram direcionados à caixa de doação, inclusive os que eu levava para meu filho, eu levava fio dental escondido para poder passar em meu filho pois ele não tinha direito lá! Pasta de dente, absorvente (pois ele é um garoto trans, que também não foi tratado de forma correta nem pelos funcionários), sabonete e etc.tudo chegou errado para ele. Eu recebia pedidos da clínica de produtos que meu filho pedia, gastava meu dinheiro para comprar e na visita ele me informava que ele não havia pedido nada.
Só disponibilizaram o pimbolim e o ping-pong pois eu briguei com a direção, eles não tinham nada para fazer lá além de uma TV quase parando de funcionar e 3 sofás, com 3 espaços em cada, no total cerca de 9 assentos para mais de 15 pacientes! A maioria deitava ou sentava no chão pois não era permitido subir aos quartos no horário do dia.
Meu filho apanhou 3 e quase 4 vezes lá pela falta de segurança, ele nunca bateu em ninguém lá e nunca provocou nada.
Sobre o fato de ele ser um garoto transgênero: os funcionários e os pacientes forçavam ele a tomar banho e ficar nu ao lado de meninas, ele só não teve de ficar pois ele brigou com eles e lutou pelos direitos. Era forçado também a dormir com as meninas e teve o seu nome de registro descoberto pela falta de sigilo.
As avaliações 5 estrelas são especialmente de uma das sócias e de dois colaboradores, as 3 avaliações positivas não estão valendo.
Quando meu filho ficou com gripe (que ele pegou lá dentro, só não pegou piolho duas vezes pois ele havia raspado o cabelo) não o medicaram adequadamente, quem teve que recorrer a isso foi ele próprio! Eu tive que pedir cobertores pois dormiam todos com lençóis e ele estava passando frio na época que estava doente, eu tive realmente que brigar por cobertores.
De sete dias na semana: dois dias ele tinha duas horas para desenhar, pintar ou escrever em papéis com uma das sócias monitorando, e cerca de três dias um professor de educação física que aparecia para jogar futebol e fazer circuito.
Não é só isso, e saber que não é só isso é decepcionante pois eu tentei a todo custo entrar em contato com a clínica. A falta de competência, respeito e comunicação foram tão grandes que me avisaram da alta dele muito em cima da hora.
Antes de internarem seus filhos, busquem saber sobre o lugar, a falta de conhecimento sobre pode gerar consequências graves.
Mas tudo tem seu ponto positivo, queria parabenizar o trabalho da Margareth do RH e os seguranças muito simpáticos, uma das poucas e únicas pessoas talvez que realmente tiveram empatia e trabalharam bem por lá, vocês foram humanos!